Seus olhos
portal de entrada dos meus anseios.
Suas vozes
chamado d’água ao membro enrijecido.
Seus seios
mamilos-flor, vento trouxe ao poço
dos meus desejos – dentes de leão.
Seu umbigo
portal misterioso, escuro da noite, perdi-me.
Sigro teu rio abdômen até a
Sua sépala
separa, esconde-revela enquanto
continuo a navegar co’a nave língua
Suas coxas
quentes, carnudas, tesudas
abertas em V onde singra mi’a língua
rugosa-lisa até
Sua flor de carne
botão G exala seu cheiro
que m’enebria, enfurece
com teus pelos entre dentes
até penetrar-lhe, reviro-a
de quatro no ato e puxo
Seus cabelos-crina
enrosco-os no meu pulso firme
vergo seu ofego ao meu rijo
quente, dotado, pulsante
Concede-me a graça de lê-la.
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